VIOLÊNCIA POLICIAL |
Wilson
Ronaldo Monteiro
Delegado de Polícia Civil
Existem certas situações que, por mais que tentemos explicar, dificilmente será entendido por Membros dos Direitos Humanos. A violência policial
é um tema que enriquece muito o discurso daqueles defensores,
principalmente, quando a vítima é um marginal. Exemplificando, uma mulher que fora vítima de estupro, ao chegar em uma delegacia, é vista pelo policial na situação em que o maníaco a deixou: descabelada, rasgada, suja, humilhada, chorando muito e implorando pela prisão de seu malfeitor. O policial ao ver
aquela cena, imagina que ali poderia estar sua mãe, irmã,
esposa, filha, ou seja, qualquer outra mulher que tivesse laço de
parentesco e ele esquece que é um agente da lei e ao capturar o
criminoso, geralmente, sujo, bebado ou drogado, sempre age
movido pelas próprias razões, agredindo-o, daí ser criticado por
sua atitude. Se o criminoso, praticou o
delito, várias situações o levaram a cometer tal crime,
desde sua insanidade mental; provocação da vítima, no caso
de um estupro, até a falta de políticas sociais, onde culpa-se o
Estado por a polícia prendê-lo pela 10ª vez. Mais uma vez a polícia será o alvo das críticas, todavia, devemos lembrar que quando a policia é chamada para entrar em ação, já foram transpostos todos os obstáculos existentes no longo caminho que se percorre até se chegar a violação da lei. A nós, policiais,
cabe, por dever constitucional, conter o avanço daqueles que numa
escalada gradual e progressiva não tiveram os seus ímpetos freados
pela família, escola, igreja e demais Instituições
tradicionalmente inserida nos projetos de construção das
chamadas CIVILIZAÇÕES. 10.10.2009 |
Fonte: remetido por e-mail |
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