CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR BANCÁRIO
www.soleis.adv.br

Resolução nº 2.892, de 27.09.2001 (Novas normas)

BANCO CENTRAL DO BRASIL

RESOLUÇÃO N. 002878, de 26.07.2001


Dispõe sobre procedimentos a serem observados pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil na contratação de operações e na prestação de serviços aos clientes e ao publico em geral.


O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9. da Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna publico que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada em 26 de julho de 2001, com base no art. 4., inciso VIII, da referida lei, considerando o disposto na Lei n. 4.728, de 14 de julho de 1965, e na Lei n. 6.099, de 12 de setembro de 1974,

R E S O L V E U:    

Art. 1º. Estabelecer que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, na contratação de operações e na prestação de serviços aos clientes e ao publico em geral, sem prejuízo da observância das demais disposições legais e regulamentares vigentes e aplicáveis ao Sistema Financeiro Nacional, devem adotar medidas que objetivem assegurar:

I - transparência nas relações contratuais, preservando os clientes e o publico usuário de praticas não eqüitativas, mediante
prévio e integral conhecimento das clausulas contratuais, evidenciando, inclusive, os dispositivos que imputem responsabilidades e penalidades;

II - resposta tempestiva as consultas, as reclamações e aos pedidos de informações formulados por clientes e publico usuário, de modo a sanar, com brevidade e eficiência, duvidas relativas aos serviços prestados e/ou oferecidos, bem como as operações contratadas, ou decorrentes de publicidade transmitida por meio de quaisquer veículos institucionais de divulgação, envolvendo, em especial:

a) clausulas e condições contratuais;
b) características operacionais;
c) divergências na execução dos serviços;

III - clareza e formato que permitam fácil leitura dos contratos celebrados com clientes, contendo identificação de prazos, valores negociados, taxas de juros, de mora e de administração, comissão de permanência, encargos moratórios, multas por inadimplemento e demais condições;

IV  -  fornecimento  aos  clientes  de  cópia  impressa,  na   dependência  em que celebrada a operação, ou em meio  eletrônico, dos  contratos, após formalização e adoção de outras providências  que se fizerem necessárias, bem como de recibos, comprovantes  de pagamentos   e   outros  documentos  pertinentes   às   operações   realizadas;  (Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001) 

(Redação anterior) - IV - recepção pelos clientes de copia, impressa ou em meio eletrônico, dos contratos assim que formalizados, bem como recibos, comprovantes de pagamentos e outros documentos pertinentes as operações realizadas;

V - efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, causados a seus clientes e usuários.

Art. 2. As  instituições referidas no art. 1. devem colocar disposição    dos   clientes,   em   suas  dependências   e  nas 
dependências  dos  estabelecimentos  onde  seus  produtos   forem    negociados, em local e formato visíveis:  
(Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001) 
                                                                                         
I  - informações que assegurem total conhecimento acerca das  situações  que  possam implicar recusa na recepção de  documentos   (cheques, bloquetos de cobrança, fichas de compensação e  outros) ou na realização de pagamentos, na forma da legislação em vigor;     
(Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)           
                                                                                         
  II  -  o  número  do telefone da Central de  Atendimento  ao  Público do Banco Central do Brasil, acompanhado da observação  de que  o mesmo se destina ao atendimento a denúncias e reclamações,  além  do número do telefone relativo a serviço de mesma natureza,  se por elas oferecido;     
(Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)                                                     
                                                                                         
III  -  as  informações  estabelecidas  pelo  art.  2.   da  Resolução 2.303, de 25 de julho de 1996."
(NR);   (Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)  

(Redação anterior) - Art. 2º. As instituições referidas no art. 1. devem colocar a disposição dos clientes, em suas dependências, informações que assegurem total conhecimento acerca das situações que possam implicar recusa na recepção de documentos (cheques, bloquetos de cobrança, fichas de compensação e outros) ou na realização de pagamentos, na forma da legislação em vigor.

Parágrafo único. As instituições referidas no caput devem afixar, em suas dependências, em local e formato visíveis, o numero do telefone da Central de Atendimento ao Publico do Banco Central do Brasil, acompanhado da observação de que o mesmo se destina ao atendimento a denuncias e reclamações, alem do numero do telefone relativo ao serviço de mesma natureza, se por elas oferecido.

Art. 3º. As instituições referidas no art. 1. devem evidenciar para os clientes as condições contratuais e as decorrentes de disposições regulamentares, dentre as quais:

I - as responsabilidades pela emissão de cheques sem suficiente provisão de fundos;
II - as situações em que o correntista será inscrito no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF);
III - as penalidades a que o correntista esta sujeito;

IV - as tarifas cobradas pela instituição, em especial aquelas relativas a:

a) devolução de cheques sem suficiente provisão de fundos ou por outros motivos;
b) manutenção de conta de depósitos;
V - taxas cobradas pelo executante de serviço de compensação de cheques e outros papeis;
VI - providencias quanto ao encerramento da conta de depósitos, inclusive com definição dos prazos para sua adoção;

VII - remunerações, taxas, tarifas, comissões, multas e quaisquer outras cobranças decorrentes de contratos de abertura de
credito, de cheque especial e de prestação de serviços em geral.

Parágrafo único. Os contratos de cheque especial, alem dos dispositivos referentes aos direitos e as obrigações pactuados, devem prever as condições para a renovação, inclusive do limite de credito, e para a rescisão, com indicação de prazos, das tarifas incidentes e das providencias a serem adotadas pelas partes contratantes.

Art. 4º. Ficam as instituições referidas no art. 1. obrigadas a dar cumprimento a toda informação ou publicidade que veicularem, por qualquer forma ou meio de comunicação, referente a contratos, operações e serviços oferecidos ou prestados, que devem inclusive constar do contrato que vier a ser celebrado.

Parágrafo único. A publicidade de que trata o caput deve ser veiculada de tal forma que o publico possa identifica-la de forma
simples e imediata.

Art. 5º. E vedada as instituições referidas no art. 1. a utilização de publicidade enganosa ou abusiva.

Parágrafo único. Para os efeitos do disposto no caput:

I - e enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação capaz de induzir a erro o cliente ou o usuário, a respeito da natureza, características, riscos, taxas, comissões, tarifas ou qualquer outra forma de remuneração, prazos, tributação e quaisquer outros dados referentes a contratos, operações ou serviços oferecidos ou prestados.

II - e abusiva, dentre outras, a publicidade que contenha discriminação de qualquer natureza, que prejudique a concorrência ou que caracterize imposição ou coerção.

Art. 6º. As instituições referidas no art. 1., sempre que necessário, inclusive por solicitação dos clientes ou usuários, devem
comprovar a veracidade e a exatidão da informação divulgada ou da publicidade por elas patrocinada.

Art. 7. As instituições referidas no art. 1., nas operações  de  crédito pessoal e de crédito direto ao consumidor, realizadas  
com  seus  clientes,  devem  assegurar  o  direito  à  liquidação  antecipada  do  débito, total ou parcialmente,  mediante  redução    proporcional dos juros."
(NR);   (Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)   

(Redação anterior) - Art. 7º. As instituições referidas no art. 1., na contratação de operações com seus clientes, devem assegurar o direito a liquidação antecipada do debito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros.

Art. 8º. As instituições referidas no art. 1. devem utilizar terminologia que possibilite, de forma clara e inequívoca, a identificação e o entendimento das operações realizadas, evidenciando valor, data, local e natureza, especialmente nos seguintes casos:

I - tabelas de tarifas de serviços;

II - contratos referentes a suas operações com clientes;

III - informativos e demonstrativos de movimentação de conta de depósitos de qualquer natureza, inclusive aqueles fornecidos por meio de equipamentos eletrônicos.

Art. 9º. As instituições referidas no art. 1. devem estabelecer em suas dependências alternativas técnicas, físicas ou especiais
que garantam:

I - atendimento prioritário para pessoas portadoras de deficiência física ou com mobilidade reduzida, temporária ou definitiva,
idosos, com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por criança de colo, mediante:

a) garantia de lugar privilegiado em filas;
b) distribuição de senhas com numeração adequada ao atendimento preferencial;
c) guichê de caixa para atendimento exclusivo; ou
d) implantação de outro serviço de atendimento personalizado;

II - facilidade de acesso para pessoas portadoras de deficiência física ou com mobilidade reduzida, temporária ou definitiva,
observado o sistema de segurança previsto na legislação e regulamentação em vigor;

III - acessibilidade aos guichês de caixa e aos terminais de auto atendimento, bem como facilidade de circulação para as pessoas referidas no inciso anterior;

IV - prestação de informações sobre seus procedimentos operacionais aos deficientes sensoriais (visuais e auditivos).

Parágrafo 1º. Para fins de cumprimento do disposto nos incisos II e III, fica estabelecido prazo de 720 dias, contados da data
da entrada em vigor da regulamentação da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, as instituições referidas no art. 1., para adequação de suas instalações.

Parágrafo 2º. O inicio de funcionamento de dependência de instituição financeira fica condicionado ao cumprimento das disposições referidas nos incisos II e III, apos a regulamentação da Lei n. 10.098, de 2000.

Art.  10.  Os  dados  constantes  dos  cartões  magnéticos  emitidos  pelas  instituições referidas  no  art.  1.  devem  ser          obrigatoriamente  impressos em alto relevo,  para  portadores  de deficiência visual." (NR);      (Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)  

(Redação anterior) - Art. 10. Os dados constantes dos cartões magnéticos emitidos pelas instituições referidas no art. 1. devem ser obrigatoriamente impressos em alto relevo, no prazo a ser definido pelo Banco Central do Brasil.

Art. 11. As instituições referidas no art. 1. não podem estabelecer, para portadores de deficiência e para idosos, em decorrência dessas condições, exigências maiores que as fixadas para os demais clientes, excetuadas as previsões legais.     


Art. 12. As instituições referidas no art. 1. não podem impor aos deficientes sensoriais (visuais e auditivos) exigências diversas das estabelecidas para as pessoas não portadoras de deficiência, na contratação de operações e de prestação de serviços.

Parágrafo único. Com vistas a assegurar o conhecimento pleno dos termos dos contratos, as instituições devem:

 I  - providenciar, na assinatura de contratos com portadores   de  deficiência visual, a não ser quando por eles dispensadas,  a  leitura  do  inteiro teor do referido instrumento, em  voz  alta, exigindo,  mesmo no caso de dispensa   da leitura, declaração  do contratante de que tomou conhecimento dos direitos e deveres  das  partes   envolvidas,  certificada  por  duas   testemunhas,   sem prejuízo  da  adoção,  a seu critério, de outras  medidas  com  a  mesma finalidade;     (Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)   

(Redação anterior) - I - providenciar, no caso dos deficientes visuais, a leitura do inteiro teor do contrato, em voz alta, exigindo declaração do contratante de que tomou conhecimento de suas disposições, certificada por duas testemunhas, sem prejuízo da adoção, a seu critério, de outras medidas com a mesma finalidade;

II - requerer, no caso dos deficientes auditivos, a leitura, pelos mesmos, do inteiro teor do contrato, antes de sua assinatura.

Art. 13. Na execução de serviços decorrentes de convênios, celebrados com outras entidades pelas instituições financeiras, e vedada a discriminação entre clientes e não, com relação ao horário e ao local de atendimento.

Parágrafo único. Excetuam-se da vedação de que trata o caput:

I - o atendimento prestado no interior de empresa ou outras entidades, mediante postos de atendimento, ou em instalações não visíveis ao publico;

II - a fixação de horários específicos ou adicionais para determinados segmentos e de atendimento separado ou diferenciado, inclusive mediante terceirização de serviços ou sua prestação em parceria com outras instituições financeiras, desde que adotados critérios transparentes.

Art.  14.  É  vedada  a  adoção de medidas  administrativas  relativas  ao  funcionamento  das dependências  das  instituições referidas no art. 1. que possam implicar restrições ao acesso  às áreas destinadas ao atendimento ao público. (NR);    (Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)   

(Redação anterior) - Art. 14. E vedada a adoção de medidas administrativas relativas ao funcionamento das dependências das instituições referidas no art. 1. que possam implicar restrições ao acesso as áreas daquelas destinadas ao atendimento ao publico.

Art. 15. As instituições referidas no art. 1. e vedado negar ou restringir, aos clientes e ao publico usuário, atendimento pelos
meios convencionais, inclusive guichês de caixa, mesmo na hipótese de atendimento alternativo ou eletrônico.

Parágrafo 1º. O disposto no caput não se aplica as dependências exclusivamente eletrônicas.

Parágrafo 2º. A prestação de serviços por meios alternativos aos convencionais e prerrogativa das instituições referidas no caput, cabendo-lhes adotar as medidas que preservem a integridade, a confiabilidade, a segurança e o sigilo das transações realizadas, assim como a legitimidade dos serviços prestados, em face dos direitos dos clientes e dos usuários, devendo, quando for o caso, informa-los dos riscos existentes.

Art.  16.  Nos  saques  em espécie,  de  valores  acima  de  R$5.000,00 (cinco mil reais), realizados em conta de depósitos  à vista,  as  instituições  poderão postergar  a  operação  para  o  expediente  seguinte, vedada a utilização de  tal  faculdade  nos saques de valores inferiores ao estabelecido." (NR); (Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)

(Redação anterior) - Art. 16. Nos saques em espécie realizados em conta de depósitos a vista, na agencia em que o correntista a mantenha, e vedado as instituições financeiras estabelecer prazos que posterguem a operação para o expediente seguinte.

Parágrafo único. Na hipótese de saques de valores superiores a R$5.000,00 (cinco mil reais), deve ser feita solicitação com
antecedência de quatro horas do encerramento do expediente, na agencia em que o correntista mantenha a conta sacada.

Art. 17. E vedada a contratação de quaisquer operações condicionadas ou vinculadas a realização de outras operações ou a
aquisição de outros bens e serviços.

Parágrafo 1º. A vedação de que trata o caput aplica-se, adicionalmente, as promoções e ao oferecimento de produtos e serviços ou a quaisquer outras situações que impliquem elevação artificiosa do preço ou das taxas de juros incidentes sobre a operação de interesse do cliente.
                                                                                              
Parágrafo 2º. Na hipótese de operação que implique, por força de  contrato e da legislação em vigor, pacto adicional  de  outra  operação,  fica  assegurado ao contratante  o  direito  de  livre  escolha  da instituição com a qual deve ser formalizado  referido  contrato adicional.   
(Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)  

(Redação anterior) - Parágrafo 2º. Na hipótese de operação que implique, por força da legislação em vigor, contratação adicional de outra operação, fica assegurado ao contratante o direito de livre escolha da instituição com a qual deve ser pactuado o contrato adicional.

Parágrafo 3º. O disposto no caput não impede a previsão contratual de debito em conta de depósitos como meio exclusivo de pagamento de obrigações.

Art. 18. Fica vedado as instituições referidas no art. 1.:

I - transferir automaticamente os recursos de conta de depósitos a vista e de conta de depósitos de poupança para qualquer modalidade de investimento, bem como realizar qualquer outra operação ou prestação de serviço sem previa autorização do cliente ou do usuário, salvo em decorrência de ajustes anteriores entre as partes;

II - prevalecer-se, em razão de idade, saúde, conhecimento, condição social ou econômica do cliente ou do usuário, para impor-lhe contrato, clausula contratual, operação ou prestação de serviço;

III - elevar, sem justa causa, o valor das taxas, tarifas, comissões ou qualquer outra forma de remuneração de operações ou serviços ou cobra-las em valor superior ao estabelecido na regulamentação e legislação vigentes;

IV - aplicar formula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido;

V - deixar de estipular prazo para o cumprimento de suas obrigações ou deixar a fixação do termo inicial a seu exclusivo critério;

VI - rescindir, suspender ou cancelar contrato, operação ou serviço, ou executar garantia fora das hipóteses legais ou contratualmente previstas;

VII - expor, na cobrança da divida, o cliente ou o usuário a qualquer tipo de constrangimento ou de ameaça.

Parágrafo 1º. A autorização referida no inciso I deve ser fornecida por escrito ou por meio eletrônico, com estipulação de prazo de validade, que poderá ser indeterminado, admitida a sua previsão no próprio instrumento contratual de abertura da conta de depósitos.

Parágrafo 2º. O cancelamento da autorização referida no inciso I deve surtir efeito a partir da data definida pelo cliente, ou na
sua falta, a partir da data do recebimento pela instituição financeira do pedido pertinente.

Parágrafo 3º. No caso de operação ou serviço sujeito a regime de controle ou de tabelamento de tarifas ou de taxas, as instituições referidas no art. 1. não podem exceder os limites estabelecidos, cabendo-lhes restituir as quantias recebidas em excesso, atualizadas, de conformidade com as normas legais aplicáveis, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

Parágrafo  4.  Excetuam-se das vedações de  que  trata  este  artigo  os casos de estorno necessários à correção de lançamentos indevidos  decorrentes  de  erros  operacionais  por   parte   da  instituição  financeira,  os  quais deverão  ser  comunicados  ao  cliente,  no  prazo  de  até  dois dias  úteis  após  a  referida  correção." (NR). (Redação da Resolução 2.892,  27.09.2001)   

(Redação anterior) - Parágrafo 4º. Excetuam-se das vedações de que trata este artigo os casos de estorno necessários a correção de lançamentos indevidos decorrentes de erros operacionais por parte da instituição financeira, os quais deverão ser comunicados, de imediato, ao cliente.

Art. 19. O descumprimento do disposto nesta Resolução sujeita a instituição e os seus administradores as sanções previstas na legislação e regulamentação em vigor.

Art. 20. Fica o Banco Central do Brasil autorizado a:

I - baixar as normas e a adotar as medidas julgadas necessárias a execução do disposto nesta resolução, podendo inclusive regulamentar novas situações decorrentes do relacionamento entre as pessoas físicas e jurídicas especificadas nos artigos anteriores;

II - fixar, em razão de questões operacionais, prazos diferenciados para o atendimento do disposto nesta resolução.


Art. 21. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 22. Ficam revogados o parágrafo 2º. do art. 1º. da resolução n. 1.764, de 31 de outubro de 1990, com redação dada pela resolução n. 1.865, de 5 de setembro de 1991, a resolução n. 2.411, de 31 de julho de 1997, e o Comunicado nº 7.270, de 9 de fevereiro de 2000.

Brasília, 26 de julho de 2001
Carlos Eduardo de Freitas
Presidente Interino

Início

    Resolução nº 2.892, de 27.09.2001)   

(Artigos alterados já inseridos no texto)  
                                                                     
                                                                                         
Altera   a  Resolução  2.878,   de 
27.09.2001,     que     dispõe     sobre  procedimentos  a serem  observados          
pelas  instituições financeiras  e  demais instituições autorizadas  a  funcionar  pelo Banco  Central  do   Brasil  na  contratação  de  operações   e   na  prestação   de  serviços   aos   clientes   e   ao público em geral.    

                                                                                 
              O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9. da Lei 4.595,  de  31  de  dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO  MONETÁRIO  NACIONAL, em sessão realizada em 26 de setembro de 2001, com base  no art. 4., inciso VIII, da referida lei, considerando o disposto na Lei nº  4.728,  de 14 de julho de 1965, e na Lei 6.099, de 12 de setembro  de   1974,                                                                               
                                                                                         
     R E S O L V E U:                                                                     
                                                                                         
              Art.  1.  Alterar  os dispositivos abaixo  especificados  da  Resolução 2.878, de 26 de julho de 2001, que passam a vigorar  com  a    seguinte redação:                                                                   
                                                                                         
             I - o art. 1., inciso IV:          
    
                                                                                          
             II - o art. 2.:   

                                                                                         
             III - o art. 7.:        

                                                                                         
             IV - o art. 10:   


              V - o art. 12, parágrafo único, inciso I:                   

                                                                                         
             VI - o art. 14:       

                                                                                         
             VII - o art. 16:                     
                           
                                                                                          
             VIII - o art. 17, Parágrafo 2.: 
                                                                                         
             IX - o art. 18, Parágrafo 4.:        
                                                                                         
                Art.   2.  Ficam  as  instituições  financeiras  e  demais      instituições  autorizadas a funcionar pelo Banco  Central  do  Brasil   obrigadas  a exigir de seus clientes e usuários confirmação  clara  e   objetiva  quanto  a  aceitação do produto  ou  serviço  oferecido  ou  colocado  a  sua  disposição, não podendo considerar o  silêncio  dos    mesmos como sinal de concordância.                                                  
                                                                                          
               Art.  3. Ficam as instituições referidas no artigo anterior  obrigadas a garantir a seus clientes o cancelamento da autorização de  débitos  automáticos  em  conta  efetuados  por  força  de  convênios  celebrados  com concessionária de serviço público ou empresa  privada  ou  por iniciativa da própria instituição, desde que, nesta hipótese,  não   decorram  de  obrigações  referentes  a  operações  de  crédito  contratadas com a própria instituição financeira.                                   
                                                                                         
               Parágrafo  único. As instituições referidas  no  caput  têm   prazo de até sessenta dias para adoção das providências necessárias à   adequação  dos  convênios celebrados, com vistas  ao  cumprimento  do   disposto   neste  artigo,  mediante  o  estabelecimento  de  cláusula   contratual específica.                                                              
                                                                                          
               Art.  4.  Fica instituído o Manual do Cliente e Usuário  de  Serviços  Financeiros  e  de  Consórcio,  que  deverá  consolidar  as  disposições constantes da Resolução 2.878, de 2001 e desta resolução,   além  de  outras  estabelecidas  em normativos  editados  pelo  Banco  Central do Brasil, aplicáveis às instituições de que trata o art. 1. na contratação de operações e na prestação de serviços aos clientes e   ao público em geral.                                                                
                                                                                         
               Parágrafo  único.  O Banco Central do  Brasil  deve  manter   permanentemente atualizado o manual de que trata este artigo.  
                                                                                         

               Art.  5.  Esta  Resolução entra em vigor  na  data  de sua publicação.                                                                         
                                                                                         
                                          Brasília, 27 de setembro de 2001    

Início

www.soleis.adv.br         Divulgue este site